1) Deve-se eleger um horário do dia como referência para a tomada de decisão de irrigar e para adicionar ao programa o valor medido
da chuva. Embora a maior parte da chuva possa ter sido a do dia anterior, o programa faz os cálculos do balanço diário da água no solo com
a evapotranspiração estimada também do dia anterior. Assim, recomenda-se utilizar o horário entre 7 e 9 horas da manhã e, desta forma, já
tomar a decisão, desde cedo naquele mesmo dia, se será feita a irrigação e o respectivo tempo ou a velocidade do pivô.
2) Se a área irrigada tiver várias posições (setores) que são irrigadas de cada vez, adotar uma das posições (geralmente a primeira)
como referência. O tempo para irrigar todas as posições, que é o período de irrigação, deve ser tal que seja igual ou menor que o intervalo
de tempo entre as irrigações (turno de rega). Observe que o programa utiliza turno de rega variável, em função da demanda evaporativa e da
capacidade do solo em reter água.
3) Outra alternativa ao descrito no item 2 é fazer o manejo de irrigação diferenciado por posição (manejo setorial), de modo que os
setores que possam ser irrigados em um dia tenham manejo próprio. No caso do pivô central, a área irrigada pode ser dividida em quadrantes,
o que é comum ocorrer na situação de um pivô irrigando culturas diferentes ou plantadas em diferentes épocas.
4) Deve-se medir e manter constante a pressão de serviço (PS) da rede, para que a vazão dos aspersores ou emissores não flutue muito.
A pressão de serviço (PS) da rede pode variar em função da flutuação da tensão elétrica (em bombas elétricas), da retirada ou da adição de
aspersores, de entupimentos na tubulação ou nos aspersores ou emissores e na abertura e no fechamento de registros.
5) No caso da aspersão convencional, deve-se usar na área irrigada aspersores de um só fabricante e do mesmo modelo. No caso do pivô central,
o kit de emissores também deve ser de um só fabricante. Com isso, nunca é recomendável misturar modelos diferentes de aspersores ou de emissores de diferentes
fabricantes para uma área que está sendo irrigada.
6) Se ocorrer chuva durante a irrigação, deve-se desligar o sistema e medir a chuva no dia posterior, conforme o item 1. O tempo em
que o sistema ficou funcionando deverá ser computado e inserido ao programa na data da ocorrência. No caso do pivô central, se houver chuva
e este não tenha completado o giro pelo menos na maior parte da área, recomenda-se desligá-lo e medir a chuva no dia posterior. Caso a chuva
tenha sido insuficiente para cobrir a lâmina líquida recomendada (LLR) de irrigação, o pivô deverá ser religado numa velocidade de acordo
com a estipulada no dia posterior.
7) Deve-se enfatizar que a Embrapa Milho e Sorgo não se responsabiliza pelas informações prestadas pelo irrigante, bem como pelas
informações geradas pelo programa decorrentes daquelas. Todas essas informações são de responsabilidade exclusiva do usuário, cabendo àquela
apenas prestar suporte à tomada de decisão como sugestão de boa prática de manejo da irrigação da sua cultura. Para tal, as informações prestadas
pelo irrigante devem ser fidedignas o suficiente para que se possam também gerar dados mais condizentes com a sua realidade.
8) A Embrapa Milho e Sorgo não divulgará dados cadastrais de nenhum usuário aqui inscrito a quem quer que seja, sob qualquer pretexto.